... não sei de nada e não sou de ninguém
Eu entro no meu carro e corro ,corro demais só pra te ver, meu bem
Um vinho, um travo amargo e morro.Eu sigo só porque é o que me convém
Minha canção é meu socorro, se o mar virar sertão, o que é que tem?
Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração se não eu?
Não creio em santos e poetas ,perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa.Melhor é dar perdão a quem perdeu
O amor é pedra no abismo,a meio-passo entre o mal e o bem
Com meus botões à noite cismo,pra que os trilhos, se não passa o trem?
Os mortos sabem mais que os vivos, sabem o gosto que a morte tem
Pra rir tem todos os motivos.Os seus segredos vão contar a quem?