sábado, 29 de janeiro de 2011

A solidão é meu cigarro...



... não sei de nada e não sou de ninguém

Eu entro no meu carro e corro ,corro demais só pra te ver, meu bem

Um vinho, um travo amargo e morro.Eu sigo só porque é o que me convém
Minha canção é meu socorro, se o mar virar sertão, o que é que tem?

Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração se não eu?
Não creio em santos e poetas ,perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa.Melhor é dar perdão a quem perdeu

O amor é pedra no abismo,a meio-passo entre o mal e o bem
Com meus botões à noite cismo,pra que os trilhos, se não passa o trem?

Os mortos sabem mais que os vivos, sabem o gosto que a morte tem
Pra rir tem todos os motivos.Os seus segredos vão contar a quem?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cuida de mim enquanto finjo, enquanto finjo, enquanto fujo..!



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Pra falar verdade, às vezes minto tentando ser metade do inteiro que eu sinto.
Pra dizer as vezes que às vezes não digo sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
Tanto faz não satisfaz o que preciso.Além do mais, quem busca nunca é indeciso.
Basta as penas que eu mesmo sinto de mim junto todas, crio asas, viro querubim
Sou da cor, do tom, sabor e som que quiser ouvir ,sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir
Quero mais, quero a paz que me prometeu, volto atrás, se voltar atrás assim como eu.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011



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Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste,sou poeta.
Irmão das coisas fugidas,não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias no vento.
Se desmorono ou se edifico,se permaneço ou me desfaço,
- não sei. Não sei se fico ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"...Vamos jogar aberto.




...A culpa é minha. Eu dei meu coração. Eu criei expectativas. Então, com sua licença. A culpa é minha. Minha culpa. Minha feia culpa que é minha e de mais ninguém. Minha culpa de sete pontas. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa boa. Porque também me faz exercitar um sentimento maior (e mais brilhante que o mundo): o perdão. Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo. Não, eu não te perdôo porque não tenho porque te perdoar. Tenho que perdoar a mim. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fudi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minhas e das minhas expectativas. Minha e das minhas lamentáveis escolhas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesma. Eu só te peço uma coisa. Pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. Pelo amor de Deus, se perdoe."

sábado, 22 de janeiro de 2011

Heathcliff e Catherine ..O amor nunca morre .!



"O meu amor por Heathcliff lembra as rochas eternas: proporciona uma alegria pouco visível, mas é necessário. Nelly, eu sou Heathcliff! Ele está sempre, mas sempre, no meu pensamento; não como uma fonte de satisfação, que eu também não sou para mim mesma, mas como eu própria (...)"

[Cathy falando para Ellen.]


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A flor da pele _Chico .!

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O que será ?
Que me salta aos olhos a me atraiçoar

E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular ...!'

Falando serio_ Buarque .!

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Agora falando sério
Eu queria não cantar
A cantiga bonita
Que se acredita
Que o mal espanta
Dou um chute no lirismo
Um pega no cachorro
E um tiro no sabiá
Dou um fora no violino
Faço a mala e corro
Pra não ver a banda passar...!