quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sentimentando Saudades



'_A saudade me abraça forte até sair lágrimas dos olhos. Meu Deus como ela dói, como ela insiste em aparecer, me beijar, me tomar pela mão me entorpecer, dançar comigo ao som de uma música melancólica.
Você tinha que mandá-la em seu lugar? sabe quantos pedaços ela arranca de mim cada vez que vem se sentar à minha mesa me contemplando com olhos fixos?. Porque deixa os dela me ver? prefiro os seus a me observar, já me acostumei. 
Quero seus braços não os dela, quero suas mãos, as dela são geladas.
Preciso do calor do seu corpo. O meu está como um corpo que já não vive mais.


Elica Cardoso

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

'E se eu for o último trem para casa? __

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Você não mudou. Fique na luz, eu preciso ver você, descubra meus olhos.
As lágrimas que descem, fazendo linhas em sua face. Uma para cada ano, agora que você esteve fora.
Nós éramos só crianças, nós corremos como água. Meu pai disse_ fique longe de minha filha. O sol estava descendo quando eu disse, você não pode apenas acreditar?
Você era uma tempestade, isto nos afastou. Eu não o deixaria, mas você não pôde ficar...
Nós éramos só crianças, nós corremos como água. Você disse ao meu pai_ Eu amo a sua filha. O Sol estava, estava descendo e você disse, Hallie, apenas acredite...
E se você esperar por mim, eu serei a luz na escuridão, se você se perder.
E se você esperar por mim, eu serei sua voz, quando você não souber o que dizer.
Eu serei seu refúgio, eu serei seu destino. eu sempre serei, espere por mim.
Eu serei o último trem. Se segure ao amor, e espere por mim.

Eu serei o último trem, eu serei o último trem pra casa...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Breve estarei para ti

_Areias entraram pelos dedos dos pés, num sol de escaldar, cabelos longos pelos dedos das mãos ... passou.
Pela grama a deitar, braços nos meus braços a se enroscar, por cima de mim deixavam deslizar, unhas como um arranhão... foi o que ficou.
E agora como água a se adaptar, feita a caber direitinho no teu abraço, onde a encontrar ? Doer de esperar, sangrar de imaginar, perder o sono de tanto sonhar. Sou poeta e vou encontrá-la, pois como sobreviveriam os meus versos sem o motivo pelo qual existem? Musa de minhas mais íntimas poesias. Como podes tu passar e não despertar o desejo dos apaixonados? Somente porque és prometida a mim, é para mim que cantas, é para mim que andas, é para e por mim que fostes criada, pois se para outro fosse, não viria eu a existir, pois o MAIOR não deixaria vir à terra a sofrer e me lamentar por não ter o que me alimenta a alma, no entanto sou feliz, choro de saudade, riu por ser minha. Sim, e é por mim que respiras, pois mesmo eu sem o teu respirar, não tenho como viver, oxigênio meu.
Me fez esquecer pensamentos de outrora infelizes, fez brotar com teu encanto a flor azul que certa vez por capricho a arranquei do solo do coração, meu coração. Agora aguardo o momento em que a colherei e a darei a ti, amada minha, e como assim é com flores e o solo, nunca se colhe uma flor sem levar junto um pouco da terra, com ela irá um pedaço de meu coração, o outro ficará comigo, apenas para continuar a escrever ...
carícias de você.
Me espera, breve estarei para ti...!

Distancia à Distancia
.!

Elica Cardoso

sábado, 30 de julho de 2011

'Believe_SkilleT .!



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Eu ainda estou tentando descobrir como dizer para você que eu estava errada,
eu não posso preencher o vazio interior desde que você se foi.
Então é você ou sou eu?
Eu sei que disse coisas que não pretendia, mas agora você já devia ter me conhecido
Você devia ter me conhecido.
Se você acreditou quando eu disse: Eu ficaria melhor sem você
Então você nunca me conheceu de verdade.
Se você acreditou quando eu disse que eu não estaria pensando em você,
você pensou que soubesse a verdade, mas você está errado
Você é tudo que eu preciso
Somente me diga que você ainda acredita...
Eu não posso desfazer as coisas que nos trouxe a esse lugar,
mas eu sei que há algo a mais para nós além dos nossos enganos.
Então é você ou sou eu?
Eu sei que eu sou tão cega quando não concordo,



mas agora você já devia ter me conhecido
Você devia ter me conhecido, você é tudo que eu quero.
Você não me conhece mesmo? você é tudo de que preciso.
...Somente me diga que você ainda acredita...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sentimentando existência pelas mãos de um Jardineiro




Sonho que me teve, conteve a impaciência guardando-me numa caixinha, pequenininha, escondida, pra ninguém tocar, chamada coração.
Flor delicada, depois de semente vivia, e revivia meus sonhos, um pouco arisca, digna de uma huckleberry, traços de artista, fazia-me rir, pedir que nunca me abandones, flor de minha vida.
Olhos como jabuticaba, me olhava, me conhecia, sabia que era parte de mim, e claro que um 'sim' seria sempre para ela, por ela.
Hoje longe de mim, a chorar o meu rir, a sofrer de consumir, a minha impaciência que retorna, e contorna meus traços, não a traz de volta. Mas sei que onde estiver, nela terá sempre um lugar, uma lembrança da infância, de quando nos meus braços caia, depois de alguns passos errados. Retornarás ao meu abraço... Filha minha.


Ao Jardineiro .! (Centáurea Azul ..)


Elica Cardoso

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sentimentando de Volta



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Quanto mais você quer de mim ? Se já nem me tenho mais, por doar-te-me toda. Se ao menos soubesse o que fazer com os meus olhos, sai por ai olhando coisas vulgares, usando-os com piscadelas indecentes para outros rostos. Fecha-os e põe a dormir, sem ao menos lhes tirar a maquiagem, sem ao menos lhes limpar das frustrações de todo um dia, por presenciar coisas horrendas. Não por medo, que eles mesmo não têm, mas como diz o poeta, " Eu não tinha medo de olhar as coisas Horríveis, mas ficava apavorado com a idéia de nada ver... ".
Mas deixando os olhos ao seu devido descanso, passo à boca, ainda morna, se esfria aos primeiros goles de bebida, em seguida beijos em outras bocas, palavras ao pé do ouvido, como sussurros, nunca o fez pra mim, e obriga a minha própria boca o fazer a outros. Como sei ? Uma outra boca me contou, disse ao ouvido que também lhe pertencia. Chego a sentir pena, tantas coisas ouviu calado, pois junto a boca ao menos defesa obtém, mas longe vulnerável.
Bom, no mais quero dizer que vim buscar tudo de volta, quero meus olhos assim como os roubou, ainda estavam cheios de brilho, e dentro deles, havia sua imagem, mas vou cuidar para que eles vejam outras paisagens, um pouco mais vivas, ou pelo menos que queiram viver. Quero também o meu ouvido, e usando a boca, vou lhe jogar na cara tudo o que ele ouviu esse tempo todo.
E agora sem nada de meu em você, e nada de você em mim, tenho por ai uns 5 anos perdidos,' 5 anos da minha vida jogados fora, e ninguém pra culpar' .Isso é triste, mas vou superar, sabe porque? Deixei contigo as lembranças, que não preciso mais delas, tenho outras para armazenar... As que virão daqui pra frente .!


Elica Cardoso

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sentimentando Ilusionismos.!





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Ontem eu vi o bater de asas de uma borboleta, imperceptível o vento que delas saíam, mas fez-me lembrar da leve brisa que percorria meu corpo em tempos de outrora.Ontem subi até o telhado, e fiz sozinha, o que costumávamos fazer juntos, desenhei com as estrelas lá do céu, tantas formas, figuras, uma mais linda que a outra. Mas faltava uma outra mão, as minhas não alcançavam os extremos dos desenhos, precisei dos teus braços fortes e longos, precisos, para toques finais, mas também para inícios marcantes, provocantes, provocavam-me, tiravam-me do sério com suas tintas, e suas telas. Assinava em minha pele sua arte, fazendo de mim escultura, sua propriedade. Elevando-me aos títulos mais brilhantes que possa existir, colocando-me num pedestal, expondo-me em praça pública, recebendo aplausos, gritos, assovios, críticas e elogios. Falam de mim tocam em mim, riem de mim, esbarram em mim, me desfaço em mil pedaços. Desvanecem assim os sonhos. 

Foi o final do espetáculo, um truque mal feito, meu mago.

Elica Cardoso

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sentimentando Descompassos..





_Só me lembro de me atirar na cara as alianças do que um dia foi pra sempre, virar as costas e bater a porta atrás de si, me deixando ali com aquele nó no peito, aquela vontade absurda de sumir, mais impedida imediatamente pelo orgulho de não te chamar de volta´. Nó que foi se desmanchando, desatando e atando as ligas do coração, fez abrir os olhos, enxergar o real, sair daquele torpor. Quem diria ? Fez perceber que só acabou, se foi, me foi um tempo que não volta mais, e mesmo que voltasse, eu ja não queria, aquelas meias espalhadas pela casa, aquela bermuda pendurada no meu varal, aquele bom dia sempre tão otimista, aqueles passos sempre tão descompassados.
Não, eu nunca mais me renderei a alguém assim 'era o que me dizia sem parar'. Você foi o primeiro e o último. Não vou me doar mais a ponto de achar que as estrelas lá do céu estão perto o bastante para poder tocá-las, nem que o perfume da flor, ou da chuva, ou mesmo do outono, se parece com o seu quando me abraçava forte e parecia que era uma missão impossível me soltar, havia ali um medo de perda.
Prefiro agora passar do seu lado e dizer 'e ai ?' sem nem parar para perguntar 'tudo bem?' .Porque já não me interessa mais, já não ligo que seu sorriso seja pra outra e não pra mim, se deixar o cabelo crescer, que cresça, que pinte, que borde. E olha, estou 'estupidamente' feliz por isso, estou bem, era muita coisa para eu dar conta sozinha sabe. Atirei tudo ao chão.

Agora sei de mim, na verdade nem sei, que até que eu tenha consciência do que estou fazendo, eu vou vivendo assim. E ta bom que só .!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sentimentando Outonos Passados





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Tantas Vezes eu busquei, num esforço sobre-humano, abrir a porta que eu mesma havia trancado, tentativa frustrante, sempre quebrava a chave na fechadura.
Onde é que eu estive, enquanto o tempo passava ninando aos meus ouvidos uma canção que me entorpecia? Foram tantas coisas acontecendo. Hoje percebo que meu rosto já não é o mesmo, agora há marcas nele, provas de que o tempo realmente passou.E só me lembro de me perguntar inúmeras vezes, se o vento que tocava meu cabelo, era o mesmo que beijava os seus. Se estava ouvindo o barulho da chuva ao mesmo tempo que eu o ouvia .
Se sentia medo, e pra quem corria .O que te deixava calmo, o que te fazia dormir, quais mãos percorriam seu rosto num afago que somente eu me permitira fazer .
Se ao menos se recorda de que a mesma folha que caiu da árvore, na estação de outono, fora olhada ao mesmo tempo por mim e por você._ eu ainda a guardo dentro de um livro, e espero que algum dia outras possam cair e sei lá, que eu e você esteja lá para ver.
Essas perguntas me aterrorizam, mas é o que me mantém de pé.
Mas existe uma que perturba minha mente, estremece meu corpo, aperta, oprime os meus órgãos, faz o coração acelerar num compasso impossível, levando-me a tapar os ouvidos por medo da resposta ...

Será que ainda se lembra que procurava por mim ?


Elica Cardoso

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Eu nem mesmo sei se ele ainda pensa em mim...


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Uma dia ele embarcou naquele trem inesquecível
Imagino que ele passou o tempo
Pela manha cinzenta e fria e na chuva da cidade
Pensando que outra pessoa vai correr em sua direção
E vai perguntá-lo:"Você sentiu minha falta talvez... de vez em quando?
Rindo ele vai dizer "Bem, eu conheci essa garota simpática,
Mas é só uma coisa de verão, não vou vê-la de novo."

Oh Meu Deus, espero que eu esteja errada
Mas não estou me sentindo muito forte
Estive tão pra cima e pra baixo, tão triste
Tão feliz, me sentindo bem e mal
Sou jovem, velha, eu rio, choro
Digo a verdade, mas é uma mentira
Estive tão "dentro e fora", tão confusa
tão comportada, tão pura, tão suja
Só pra exigir
Aquele "porquê" que eu odeio dizer
A noite que eu queria
A noite que eu queria

E não, eu não fui tão doida pra fazer o que fiz
Desejei ainda ser um pouco mais doida
e guarder um pouco mais dele para me ver por dentro
Ele me amou o máximo que ele pôde, eu nunca me dei por completa
E então estou de volta dentro do meu quarto, ele sabe tão bem
Sinto de novo o jeito dele andar, vou devagar
Falo com ele e ele se transforma em uma parte de mim
E então eu sei que ele nunca vai deixar o verão partir

Oh Meu Deus, espero que esteja certa
Não desisti sem uma luta
E eu posso pegar as palavras que ele lança
Para mim, para nenhum deles poder saber
Que nós tivemos algo pequeno
Nós vamos algum dia encontrar nossas vidas?
Eu não mudaria um dia sequer
Apesar do preço que vou ter que pagar
É toda esta solidão
Um vazio que me parte ao meio
Me anula e me coloca pra baixo e aí
Esconde meu coração

Só a verdade que nos faz ver
Ele se lembra de tudo o que disse pra mim?

De Verão Para Outono..!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sentimentando Devaneios



























_ ...Tudo era muito escuro,ao fundo uma luz suficiente apenas para mostrar que não havia nada a se ver apenas aquele mesmo cenário ,frio ,úmido ,folhas pingando ,terra quase como lama,um vapor subindo exalando das árvores em volta .Saí andando rápido ,minha respiração forte, procurando por algo ,alguma coisa que eu precisasse ,um esconderijo ... caí em cima de uma pedra ,balancei a cabeça me recompondo ,foi quando percebi que não havia nada a se encontrar .O que eu queria havia ido embora ,e levado consigo o torpor ,a felicidade ,a vontade ...Sentei um pouco ,e deparei com o horrível pensamento de que eu fui embora ,eu abandonei o que tanto me fazia bem .Oh o que eu fui fazer ? _Lembre-se de respirar (eu dizia a mim mesma ).Mas como ? sem Pulmões ... Meus braços me abraçaram forte ,comprimindo todos os meus órgãos ,que naquele momento funcionavam com uma rapidez absurda.Minha cabeça girava ,as vezes me via em terra ,outras vezes a terra sobre mim ,devaneios por toda parte ,frases ditas _mal ditas _brincavam diante dos meus olhos .Uma voz baixinha ao fundo não conseguia entender o que ela dizia ,as vezes uma risada ,um bocejo ,foi quando percebi as notas fraquinhas , SOL FA MI ...Com um pouco de persistência vi que nada dizia ,mas cantava ,e era uma voz ingênua ,era uma criança com sua doce voz ...era eu ...sentada num balanço ,e a cantiga ,espera um pouco ,não me lembro muito ,mais era mais ou menos assim ...



''...dorme ,mamãe te conta uma história ,era uma vez uma floresta ,com um castelo encantado onde o sol se espriguiçava ,e a princesinha acordava ,e o príncipe de capa e espada lutava com o bicho papão ...! ''

Elica Cardoso

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sentimentandoo..Varandas



















...Eu só queria saber é... Onde foram parar os goles de café de todas as tardes ,que aqueciam o corpo mesmo com aquela brisa batendo no rosto. Por onde andam as varandas onde sentávamos a contemplar o por-do-sol que nem se põe mais ,porque na verdade ,faz tempo que ele nem nasce mais pra mim . Se esqueceram de mim ,se desgarraram de mim ,ou será que eles nem perceberam que passavam por minha garganta ,estavam em baixo dos meus pés ...quantos pés devem ter passado por ali ? dois ? trinta e sete?

Elica Cardoso




...os meus ainda continuam lá ...

quinta-feira, 10 de março de 2011







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È que deu vontade de sair por ai espalhando poeira por todo canto ,pois já que ninguem se importa de o fazer na minha casa ,na minha varanda ,na minha mente e em todo o resto, Por que me importarei ?
E deu vontade de sair esmagando corações, pelo mesmo motivo da poeira ...mas ainda tenho o meu aqui frágil e cansado demais para colocar tudo isso em prática .

segunda-feira, 7 de março de 2011

Rabiscando ..Gadu ..!





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Quando já não tinha espaço, pequena fui onde a vida me cabia apertada

Em um canto qualquer, acomodei minha dança, os meu traços de chuva

E o que é estar em paz pra ser minha e assim ser tua...

Quando já não procurava mais pude enfim nos olhos teus, vestidos d'água,

.Me atirar tranquila daqui lavar os degraus, os sonhos, as calçadas

Nada do que fui me veste agora sou toda gota, que escorre livre pelo rosto

E só sossega quando encontra tua boca e, mesmo que eu te me perca,

Nunca mais serei aquela que se fez seca vendo a vida passar pela janela..!

sábado, 29 de janeiro de 2011

A solidão é meu cigarro...



... não sei de nada e não sou de ninguém

Eu entro no meu carro e corro ,corro demais só pra te ver, meu bem

Um vinho, um travo amargo e morro.Eu sigo só porque é o que me convém
Minha canção é meu socorro, se o mar virar sertão, o que é que tem?

Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração se não eu?
Não creio em santos e poetas ,perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa.Melhor é dar perdão a quem perdeu

O amor é pedra no abismo,a meio-passo entre o mal e o bem
Com meus botões à noite cismo,pra que os trilhos, se não passa o trem?

Os mortos sabem mais que os vivos, sabem o gosto que a morte tem
Pra rir tem todos os motivos.Os seus segredos vão contar a quem?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cuida de mim enquanto finjo, enquanto finjo, enquanto fujo..!



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Pra falar verdade, às vezes minto tentando ser metade do inteiro que eu sinto.
Pra dizer as vezes que às vezes não digo sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
Tanto faz não satisfaz o que preciso.Além do mais, quem busca nunca é indeciso.
Basta as penas que eu mesmo sinto de mim junto todas, crio asas, viro querubim
Sou da cor, do tom, sabor e som que quiser ouvir ,sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir
Quero mais, quero a paz que me prometeu, volto atrás, se voltar atrás assim como eu.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011



_
Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste,sou poeta.
Irmão das coisas fugidas,não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias no vento.
Se desmorono ou se edifico,se permaneço ou me desfaço,
- não sei. Não sei se fico ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"...Vamos jogar aberto.




...A culpa é minha. Eu dei meu coração. Eu criei expectativas. Então, com sua licença. A culpa é minha. Minha culpa. Minha feia culpa que é minha e de mais ninguém. Minha culpa de sete pontas. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa boa. Porque também me faz exercitar um sentimento maior (e mais brilhante que o mundo): o perdão. Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo. Não, eu não te perdôo porque não tenho porque te perdoar. Tenho que perdoar a mim. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fudi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minhas e das minhas expectativas. Minha e das minhas lamentáveis escolhas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesma. Eu só te peço uma coisa. Pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. Pelo amor de Deus, se perdoe."

sábado, 22 de janeiro de 2011

Heathcliff e Catherine ..O amor nunca morre .!



"O meu amor por Heathcliff lembra as rochas eternas: proporciona uma alegria pouco visível, mas é necessário. Nelly, eu sou Heathcliff! Ele está sempre, mas sempre, no meu pensamento; não como uma fonte de satisfação, que eu também não sou para mim mesma, mas como eu própria (...)"

[Cathy falando para Ellen.]


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A flor da pele _Chico .!

_
O que será ?
Que me salta aos olhos a me atraiçoar

E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular ...!'

Falando serio_ Buarque .!

_
Agora falando sério
Eu queria não cantar
A cantiga bonita
Que se acredita
Que o mal espanta
Dou um chute no lirismo
Um pega no cachorro
E um tiro no sabiá
Dou um fora no violino
Faço a mala e corro
Pra não ver a banda passar...!